quinta-feira, 17 de março de 2011

O Verdadeiro Amor Cristão.



O Verdadeiro Amor Cristão
por
Arthur W. Pink


O amor é a Rainha das graças cristãs. É uma santa disposição nos dada quando nascemos de novo de Deus. É o amor de Deus derramado em nossos corações pelo Espírito Santo. O verdadeiro amor espiritual é caracterizado pela mansidão e ternura, todavia, é vastamente superior às cortesias e bondades da carne.
Devemos ser cuidados para não confundir sentimentalismo humano, alegria carnal, amabilidade e afabilidade humana com o verdadeiro amor espiritual. O amor que Deus ordena, primeiramente para com Ele e então para com os outros, não é o amor humano. Não é um amor indulgente e egoísta, o qual já está em nós por natureza. Se indulgentemente permitirmos que nossas crianças cresçam com pouca ou nenhuma disciplina, Provérbios claramente diz que não as amaremos, a despeito da sentimentalidade humana e da afeição que podemos sentir por elas. O amor não é um paparicar sentimental de um para com o outro, com uma indiferença para com o nosso andar e obediência diante do Senhor. Encobrir as faltas dos outros para nos agradar na estima deles, não é amor espiritual.
A verdadeira natureza do amor cristão é um princípio justo que busca o mais alto bem dos outros. É um desejo poderoso de promover o bem-estar deles. O exercício do amor deve estar em estrita conformidade com a vontade revelada de Deus. Nós devemos amar na verdade. O amor entre os irmãos é bem maior do que uma sociedade agradável onde as visões são as mesmas. É amá-los porque nós vemos a Cristo neles, amando-os por causa de Cristo.
O próprio Senhor Jesus é o nosso exemplo. Ele não foi somente atencioso, gentil, auto-sacrificante e paciente, mas Ele também corrigiu Sua mãe, usou um chicote no Templo, censurou severamente as dúvidas dos discípulos e denunciou os hipócritas. O verdadeiro amor espiritual é, acima de tudo, fiel a Deus e inflexível para com tudo o que é mal. Nós não podemos declarar, 'Paz e Segurança', quando na realidade, há decadência e ruína espiritual.
O verdadeiro amor espiritual é muito difícil de exercitar, pois não é nosso amor natural. Por natureza, nós amamos sentimentalmente e produzimos bons sentimentos. Além disso, muitas vezes o verdadeiro amor espiritual não é recebido em amor, mas é odiado como os fariseus o odiaram. Devemos orar para que Deus nos encha com Seu amor e nos capacite a exercitá-lo, sem dissimulação, para com todos.
 

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto
Cuiabá-MT, 22 de Janeiro de 2005.

Jesus Salvador..Roberto Carlos

quarta-feira, 9 de março de 2011

A auto estima e a criança Autor(a): Elizabete Bifano



Todos os dias os pais contribuem, positiva ou negativamente, para a formação da auto-estima dos filhos.

Auto-estima é a opinião e o sentimento que cada um tem por si mesmo; o crédito e a confiança que se tem de si mesmo. Ela anda de mãos dadas com o amor próprio.

Uma auto-estima baixa leva a pessoa a sentir-se insegura, temerosa, incapaz, inadequada, sem beleza alguma (mesmo que seja linda).
Não consegue acreditar que alguém possa amá-la. Não consegue dizer não, querendo sempre agradar, importando-se mais com os outros do que consigo mesma.

A auto-estima de uma pessoa é formada ao longo da vida. Portanto, passível de modificações, quando a pessoa se conscientiza sobre sua baixa auto-estima e busca ajuda e maneiras para aumentá-la.

Entretanto, a estrutura básica da auto-estima forma-se durante a infância. A maneira como a criança é recebida e aceita na família, a forma como é tratada e as palavras que lhe são dirigidas nos primeiros anos de vida são fundamentais para que a criança construa um bom conceito de si mesma. Se recebe um feedback positivo para sua existência e comportamento, terá mais facilidade para formar sobre si mesma uma boa opinião e um bom sentimento. Mas se for sempre negativo, a opinião e sentimento formado poderá ser de desqualificação.

Sendo assim, é de suma importância a participação dos pais na formação da auto-estima das crianças. Eis algumas sugestões do que os pais podem fazer.
Demonstrar alegria pela presença e participação da criança na vida familiar, ouvindo o que a criança tem a dizer, olhando e sorrindo para ela, respondendo pacientemente às suas perguntas.

Demonstrar amor diariamente, com abraços, beijos, carinho, colocando a criança no colo, colocando-a para dormir com um beijo de boa noite e orando junto com ela.

Dirigir-lhe palavras de elogio com freqüência, dizendo que ela é uma boa criança, que a ama, destacando mais o bom comportamento do que o mau comportamento, afirmando sua inteligência, capacidade de ajudar e de fazer as coisas, sua beleza interior. Dando-lhe nomes apreciativos como princesa, boneca, campeão, vencedor.

Levando-a a Cristo, falando para ela que Deus a ama e que ela é um presente de Deus.

Carinho e Amor
Fernanda Abreu
Fonte: http://www.familiaegraca.com.br/portal/

sábado, 5 de março de 2011

Cônjuges: Amigos e Amantes




CÔNJUGES: AMIGOS E AMANTESTakayoshi Katagiri 
O conhecimento humano se triplicou por milhões no século XX. E o mais interessantes é que o que está na Bíblia há 2000 anos ou mais foi (e continua sendo) confirmado pelas pesquisas e estudos científicos sérios.

Nesta oportunidade, quero externar minha visão acerca da falência de grande parte das uniões matrimoniais, inclusive dentro de nossas igrejas. Não tenho a pretensão ou a petulância de explicar os motivos e fundamentos desta falência nestas poucas e mal-escritas linhas, mas, pelo menos, abrir a discussão sobre o assunto. Podemos continuá-lo numa outra oportunidade.

A Bíblia diz que Deus viu que o homem estava só, e fez para ele uma companheira utilizando-se de uma costela. Não foi feita a partir de um osso cabeça para comandar, e nem de osso do pé para ser pisada, mas de uma costela, que está no meio do corpo, para lhe ser igual, e de perto do coração, para ser amada. O simbolismo que envolve essa narrativa é lindo e profundo, mas que não temos tempo e nem espaço para explaná-los detalhadamente.

Cônjuges são as partes de um casal. O cônjuge do marido é a mulher, e o cônjuge da mulher é o marido. A palavra cônjuge quer dizer "debaixo do mesmo jugo". Significativo, não é mesmo? A título de curiosidade, jugos são aquelas peças de madeira ou metal e couro que são colocados sobre os animais para que puxem cargas ou carroças.

Casamento é, antes de tudo, uma instituição divina. Deus instituiu o casamento, e impôs algumas bases e diretrizes. Alguns "requisitos".

Os seres humanos são constituídos de três partes: corpo, alma e espírito. Um casamento é uma união entre estas três partes de duas pessoas de sexos opostos.

Se não houver a união entre estas três partes, o casamento tem muito poucas chances de sobreviver ao tempo...

Casamento é algo como o encaixe de duas partes de uma mesma moeda. As reentrâncias devem servir para se completar, se complementar, e não para causar brigas e desentendimentos. Num outro giro, deve haver num casamento dois elementos: sexo e amizade. Os cônjuges devem ser amigos e amantes. Não apenas amigos, mas também amantes. Não apenas amantes, mas também amigos. Num casamento deve haver sexo e amizade.

Não existem "almas gêmeas". Não existem almas que foram feitas um para o outro. Esta é uma visão poética, fantasiosa e idealista que está na visão imaginária dos apaixonados e dos cantores que vendem ilusões.

Não existem casamentos perfeitos, porque não existem homens e mulheres perfeitos. Existem casamentos que vão se aperfeiçoando a cada dia, com o aperfeiçoamento dos cônjuges. Cônjuges que vão renunciando aos seus propósitos egoístas, à sua arrogância e prepotência para se dedicar ao outro.

Muitas pessoas casam-se por paixão, que é um sentimento egoísta, uma vez que é causada por alguma coisa, e quando essa alguma coisa se esvai, ou perde o sentido, perde-se também a razão da paixão, e... do casamento.

Na verdade muitos casamentos começam errados e continuam sendo uma sucessão de erros, o que não impede, em absoluto, que uma união como essa venha a convalescer e frutificar.

Freqüentemente os futuros cônjuges se preocupam com a dúvida: "serei feliz com ele(a)?", quando o verdadeiro seria: "poderei fazê-lo(a) feliz?". Isto demonstra que querem um casamento onde sejam felizes, e não um casamento onde possam fazer alguém feliz. Isto é, queremos um companheiro, mas não queremos ser companheiros. Queremos que nossos sonhos se realizem, mas não nos preocupamos em realizar os sonhos de nossos cônjuges. Queremos, enfim, que nossos cônjuges se submetam ao nosso jugo, mas não nos preocupamos em nos submetermos ao jugo deles. Em outras palavras: queremos que nossos cônjuges nos ajudem e nos acompanhem a conseguir nossas aspirações, nossos sonhos e nossos desejos, mas não nos importamos em acompanhá-los e ajudá-los a conseguir seus sonhos, aspirações e desejos. E por aí vai...

Amar é dar maior importância à felicidade da pessoa amada do que à própria felicidade, por isto, quando nós amamos realmente alguém, nós queremos o melhor para esse alguém, mesmo quando "o melhor" não somos nós. Daí vai que quem ama realmente, mesmo que isso lhe cause um sofrimento sem tamanho, é capaz de deixar a pessoa amada ser feliz. Mesmo... que seja ao lado de outro alguém.

Gostar é um termo egoísta. Nós só gostamos daquilo que nos agrada. E quando nós amamos, amamos apesar daquilo que nos desagrada. Lembre-se: a paixão procura suprir uma necessidade do apaixonado, e o amor procura suprir uma necessidade da pessoa amada.

Percebe que as pessoas do mundo estão complemente equivocadas no que se refere ao amor, invertendo totalmente o sentido das coisas?

A maior e mais dura prova de amor que uma pessoa pode dar e receber é o tempo. O tempo é a maior e mais dura prova, o maior e mais duro teste que o amor pode, passar e receber. O que importa não é o quanto se ama, mas até quando amará. Se não houver amor depois que a paixão acabar, não haverá nada sólido que possa agregar ou conjugar duas pessoas de sexos opostos.

O nosso grande problema é que sempre queremos e esperamos que as outras pessoas ajam e reajam como nós agiríamos e reagiríamos. Os maridos esperam que suas esposas ajam como se fossem homens. As esposas querem que seus maridos ajam como se fossem mulheres. Os pais pretendem que seus filhos ajam como se fossem adultos. E os filhos esperam que seus pais ajam e reajam como se fossem crianças. É aí que começa o conflito.

Em Amós 3:3, a Bíblia pergunta se duas pessoas andam juntas se entre elas não houver acordo. Não exatamente concordância, mas acordo. Nós podemos, muitas vezes, nos submeter a situações com as quais não concordamos. Os acordos são feitos após algumas negociações. Negociações são feitas a base de exigências e concessões. Caso haja apenas exigências ou apenas concessões, não temos uma negociação, mas sim uma adesão: é do jeito que eu quero ou nada feito. Tudo ou nada.

Jesus Cristo deixou uma regra de ouro para o relacionamento interpessoal: aquilo que vós quereis que os homens vos façam, façais vós também a vós outros (Mateus 7:12). Façam aos outros o que quer que os outros lhe façam. Trate-os como quer ser tratado. Dê-lhes o que quer receber. Semeie o que deseja colher.

Avançando um pouco mais, num relacionamento conjugal, os direitos que você tem são os mesmos que você concede, e as obrigações que você impõe são as mesmas que você deve observar. Trocando em miúdos: se eu posso, meu cônjuge também pode; se meu cônjuge é obrigado, eu também sou obrigado.

Não temos o direito de exigir dos outros que façam ou sejam aquilo que nós próprios não fazemos ou não somos. Muito embora muitos o façam.

Nós criamos os nossos próprios infernos quando criamos o inferno das pessoas que estão conosco. Seja uma benção na vida de teu irmão e não uma maldição, faça com que as pessoas se agradem de sua presença, e não que a detestem.

Um outro elemento a que gostaria de fazer especial referência é em relação ao perdão. Queremos ser perdoados de nossas atitudes erradas, ríspidas, e de nossas intolerâncias. Mas nos recusamos a perdoar as atitudes erradas, ríspidas e intolerância de outras pessoas. Principalmente as de nossa própria família.

Como podemos cumprir o mandamento de Jesus Cristo de amar nossos inimigos, se somos incapazes, muitas vezes, de perdoar aqueles a quem proclamamos amar?

Sem nos darmos conta, continuamente estamos a exigir que nossos pares aceitem nossos defeitos, nossas mazelas e nossos erros (sempre tem uma justificativa e uma explicação). Mas nos recusamos terminantemente a aceitar os defeitos, mazelas e erros de nossos pares.

Jamais vamos conseguir ser felizes sozinhos. A nossa felicidade consiste em fazer com que as pessoas que convivem conosco sejam felizes. Ame seu próximo, como deseja ser amado. Lute pela felicidade das pessoas que você crê amar. Assim fazendo estará cumprindo a Lei e os profetas.

Fica difícil falarmos sobre amigos nesta época de superficialidades, futilidades e individualismo... mas... vamos lá. Normalmente, as idéias que temos sobre a amizade são aquelas transmitidas pelos poetas. Tipo: amizade é quase amor.

Não é objeto da presente dissecar ou detalhar a amizade, mas traçar um paralelo entre a amizade dentro e fora do relacionamento conjugal.

Primeiro, não tratamos nossos amigos como capachos. Não os humilhamos, não os rebaixamos, não os achincalhamos, não os expomos ao ridículo nem os exploramos. Não os tratamos como serviçais incompetentes e nem como empregados preguiçosos. Se você trata seu cônjuge como um capacho, como um serviçal incompetente, como empregado preguiçoso, se você o humilha, o rebaixa, o explora, o achincalha ou o expõe ao ridículo, você não é amigo dele...

Em segundo lugar, nós conversamos com nossos amigos, trocamos confidências, tiramos dúvidas, pedimos opiniões, respeitamos pontos de vista, damos e ouvimos conselhos. Se você não conversa com seu cônjuge, não troca confidências, não tira dúvida não pede opiniões, não respeita seu ponto de vista, não dá nem ouve conselhos, ele não é seu amigo.

Em terceiro lugar, você não agride seus amigos, não ofende, não xinga, não é áspero, ríspido, e nem espinhoso. Se você agride seu cônjuge, ofende-o, xinga-o, é áspero e ríspido ou espinhoso, não está sendo seu amigo.

Em quarto lugar, você não tem medo de ser manipulado, manobrado, explorado, chantageado ou extorquido pelos seus amigos. E por isso, pode reconhecer os erros e pedir perdão. No mínimo, desculpas. Se você tem medo de ser manipulado, explorado, manobrado, chantageado ou extorquido pelo seu cônjuge, e por isso não pede desculpas e nem perdão pelos erros e faltas que comete, então ele não é seu amigo.

A lista de comparativos é longa, extensa. Penso que nestes itens pude listar as principais características da amizade que devem estar presentes no relacionamento conjugal. Bom... deixei um item de fora: confiança. Nenhum destes elementos existe numa amizade se não existir confiança. Não existe amizade entre pessoas que não confiam uma na outra.

Você pode confiar em seu cônjuge? Seu cônjuge pode confiar em você? A gravidade da resposta revela a gravidade da pergunta.

Se seu cônjuge se apaixonar por outra pessoa, ou sentir uma atração homossexual, ele pode confiar a você este segredo? E se ele o fizer, você vai ajudá-lo ou apedrejá-lo? Com certeza vai se sentir traído, roubado, injustiçado, num primeiro momento. Mas e depois?

Qual seria a tua reação se teu cônjuge te confessasse que não está satisfeito com teu desempenho sexual?

Nós ajudamos nossos amigos, procuramos compreendê-los, entendê-los, apoiá-los...

Se não houver amizade no relacionamento conjugal, ele está fadado ao fracasso...

Sabe, nós nos afastamos dos amigos que nos tratam com leviandade, aspereza, interesse, ou qualquer outro fator negativo. Mas quanto aos cônjuges, o afastamento não é assim tão simples por causa dos "eternos laços do matrimônio". Isto faz com que sejamos um pouco (um pouco???) desleixados quanto a estes, e nos permitimos a alguns (alguns???) excessos...

Você já percebeu que nós evitamos fazer um monte de coisas aos nossos amigos? Mas não temos o mesmo cuidado quando se trata de nossos cônjuges? Isto é, nós tratamos melhor nossos amigos do que aos nossos cônjuges. E por isso, nós damos mais ouvidos aos nossos amigos do que aos nossos cônjuges. Nossos cônjuges não são nossos amigos... Uma pena.

O que eu vejo em muitos relacionamentos é uma relação de poder, uma relação de domínio e exploração... Fazendo com que uma situação irônica e trágica ocorra: duas pessoas unidas pelos laços do matrimônio, carentes de carinho, de amor, de ternura, de consolo, mas que não são capazes de amar um ao outro. Uma tem o que a outra necessita, e necessita do que a outra tem, mas existe um abismo entre elas que torna impossível olharem-se nos olhos, mesmo que estejam tão próximas que possam se tocar... Espero que não seja o teu caso, amado leitor.

Quero finalizar com uma pergunta seca e direta: você é amigo de teu cônjuge?

Falar sobre amizade no relacionamento conjugal foi mais complicado. Falar sobre relacionamento sexual, depois de tudo, é um pouco menos complicado.

No título acima, o termo "amante" não significa "pessoa que mantém um amor", tipo "ó amante de minh´alma, tu és tudo para mim". É amante no sentido de pessoa que mantém um relacionamento sexual, que tem um parceiro sexual.

Rubem Alves, em seu livro "O que é religião" (Editora Brasiliense, Coleção Primeiros Passos), fala da reificação das pessoas. Res em latim significa coisa. Daí a palavra res+publica = a coisa do povo.

Reificação de pessoas é a sua coisificação. As pessoas perdem alma, sentimentos, emoções, sonhos, aspirações... identidade... passam a ser apenas rostos, pernas, seios, bumbuns, tórax, bíceps e tríceps... objetos. Objetos dos desejos.

Recentemente eu vi uma propaganda da revista masculina playboy nas bancas. Era uma mulher nua, com os dizeres: "Garçom, me traz uma dessas". Que dizer, o sujeito pede uma mulher do mesmo modo que pede uma cerveja ou um petisco, um prato de comida. Não está preocupado pode tornar aquela mulher feliz, se pode satisfazer suas necessidades, ajudá-la a alcançar seus objetivos e resolver seus problemas, vencer seus fantasmas. Está preocupado apenas e tão-somente em satisfazer seus desejos mórbidos, descarregar suas energias eróticas, fruir e usufruir daquela mulher. Usá-la e satisfazer-se com ela. Diversão. Apenas isso.

As mulheres, por outro lado, não estão em melhor condição quando suspiram por um homem e deixam escapar: "que pedaço de mau caminho..." Não estão igualmente preocupadas se podem tornar aquele homem feliz, satisfazer suas necessidades, ajudá-lo a resolver seus problemas. Estão igualmente preocupadas em satisfazer seus desejos mórbidos, descarregar suas energias eróticas, fruir e usufruir daquele homem. Usá-lo e satisfazer-se com ele.

Para ambos, nestes casos, se preocupam apenas com o prazer que podem obter e não no prazer que podem proporcionar.

Para as mulheres mais românticas (a maioria absoluta), o sonho pode ser um marido ideal, perfeito. Um homem robusto, forte, firme, corajoso, fiel, delicado, dedicado, solícito, carinhoso, rico, humilde, um atleta sexual, preocupado com sua silhueta (leia-se "barriga"), que a defenda contra tudo e contra todos, especialmente quando está errada. Com tudo isto, nem precisa ser bonito. Se for, melhor ainda.

Aliás, as mulheres tendem pensar que podem mudar a personalidade de um homem. Que depois do casamento, conseguirão transformar o mais vagabundo dos mulherengos em tudo isto que foi colocado aí em cima...

Partindo-se do princípio de que amar é dar maior importância à felicidade da pessoa amada do que à própria felicidade, os amantes (parceiros na relação sexual) devem se preocupar mais com dar e proporcionar prazer do que desfrutar dele. E isto deve ser um propósito recíproco: ambos devem pensar e agir assim.

E aqui vai um alerta importante: uma grande parte das mulheres (inclusive dentro das igrejas) mente. Finge que está tendo e usufruindo de um prazer que não existe, somente para não magoar ou não perder o marido. Maiores detalhes somente pessoalmente.

Aí pode ser que você me pergunte como é que eu sei de tudo isto. Porque há padrões de comportamento. A maioria dos seres humanos age tal e qual a maioria dos seres humanos age. E nós formulamos nossas teorias, nossas teses e nossas leis, de acordo com a maioria, e não de acordo com as exceções. O que eu digo aqui não pode e nem deve ser tomado como algo absoluto, uma regra imutável, mas como uma referência, uma linha de raciocínio.

Amantes que não são amigos agem tal e qual homens e mulheres que se prostituem, e homens e mulheres que procuram esses outros que se prostituem: de um lado, interessados apenas no prazer que podem obter, na satisfação dos próprios desejos. De outro, fingem que estão tendo prazer, e se preocupam em proporcionar prazer para criar uma dependência, um vínculo que os faça serem procurados uma próxima vez.

Infelizmente, muito embora não existam estatísticas, temo que uma boa parte (leia: a maioria) dos casais do mundo, inclusive dentro de nossas igrejas, são apenas amantes, mas não amigos. Às vezes... nem isso.

Os amantes devem ter entre si um relacionamento sexual sadio, saudável, frutífero e... prazeroso. Se assim não for, não são amantes. Estão se prostituindo, se sujeitando a um relacionamento sexual para não perder o casamento, e não por prazer.

Para fechar o presente, somente uma pergunta cuja resposta, mais uma vez, revela a gravidade da pergunta: você tem um relacionamento sadio, saudável, frutífero e prazeroso com seu cônjuge?

Para Pessoas Românticas..

Tempo para a família - A família no carro




Escrito por Raquel Lazzarotto   

Quanto tempo você passa com a sua família dentro do seu automóvel? Você já parou para pensar sobre isso?
Estamos falando do tema “Tempo para a família”, e é o nosso dever ajudar você a encontrar alternativas para melhorar a qualidade do tempo que você passa com a sua família.
Uma das alternativas é utilizar o tempo que você e a sua família passam dentro do carro. Pode ser indo para a escola, indo para a igreja, ao supermercado ou outro destino qualquer. Pode estar só o pai ou a mãe com os filhos.

Por experiência própria percebi que muitas vezes o casal conversa, dentro do carro, e as crianças não participam; algumas vezes ficam quietas outras vezes brigam entre si, choram...  Quem nunca viveu uma situação assim? Ou ouve-se uma música alta que ninguém pode conversar?

Para casais com crianças pequenas pode-se utilizar “jogos” como:
* Vamos contar quantos carros azuis passam por nós?
* Vamos cantar juntos? Cada um pode escolher uma música.
* Vamos ouvir a continuação da história que ouvimos durante o passeio anterior? Quem vai continuar a história?

Para crianças maiores pode-se instituir um tema que poderá ser debatido e argumentado por todos. Pode ser que algum filho não queira participar, isto é comum na pré-adolescência e adolescência. Não force, deixe-o à vontade, mas coloque regras de que dentro do carro não serão aceitas brigas ou discussões, é um lugar comum para todos, de uso coletivo e ele terá que aceitar o que a maioria decidir fazer, não será obrigado a participar da conversa, poderá permanecer em silêncio. Você pode incentivá-lo a trazer algum assunto para a próxima saída.
O mais importante é o casal estar consciente que este é um momento em que a família pode estar interagindo e melhorando assim a qualidade do tempo que passa junta.
Eu, pessoalmente, tenho melhorado a qualidade do tempo com meus filhos utilizando também o momento que estamos indo para a escola, tem sido ótimo. Como passamos todos os dias pelos mesmos lugares, brincamos de contar placas, olhamos as horas no relógio da igreja, cantamos....

Percebi que as crianças ficaram mais tranqüilas, e mesmo sendo pela manhã eles têm chegado mais dispostos na escola. Lógico que alguns dias eles não querem saber de brincadeira, então coloco uma música que eles gostem, mas que seja tranqüila, e acompanhamos em voz baixa.
Estas são algumas sugestões, adapte ou crie uma que melhor se encaixe à realidade da sua família.
Boa sorte!


Carinho e Amor.
Fernanda.
Fonte: http://www.casalcristao.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=54:tempoparaafamilia2&catid=36:relacionamento&Itemid=60

terça-feira, 1 de março de 2011

Depressão e comportamento sexual


A depressão tem se constituído num problema de saúde pública, com repercussões severas para o bem estar das pessoas a os transtornos na vida familiar.
Além desses aspectos preocupantes, tem um custo elevado para o indivíduo e a sociedade, que é agravado pelas precárias condições de assistência aos portadores de depressão; exceção feita aos centros de referência que são os hospitais universitários.
O transtorno emocional é desgastante e se caracteriza por oscilações do humor, incapacidade na vida profissional e redução do envolvimento na área afetiva e sexual.
O risco de depressão em mulheres é de 20 a 25% e nos homens é de 10 a 12%. Essa diferença está vinculada a maior mobilidade psicológica da mulher e pelo fato delas demonstrarem mais facilmente seus sentimentos, independente de que os motivos sejam de alegria ou sofrimento.
O uso de anticoncepcionais, os períodos pré-menstruais e a menopausa parecem contribuir para o desencadeamento de episódios depressivos.
Os homens se mostram mais resistentes à depressão, mas por outro lado, mostram uma maior evidência de distúrbios cardiovasculares e daí morrerem 6 a 8 anos mais prematuramente que as mulheres. Eles, desde cedo, aprendem a guardar ou esconder seus sentimentos e algum órgão, e inevitavelmente algum ou órgão ou aparelho irá funcionar como caixa de ressonância de seus conflitos.
A depressão pode incidir já na adolescência, mas é entre 40 e 60 anos a sua maior incidência. Nessa fase da vida os problemas de ordem profissional, a menor escolaridade e a maior clareza das frustrações ou distúrbios na vida amorosa agravam os estados depressivos.
O comportamento sexual se mostra muito sensível a esses fatores estressantes e depressivos. A baixa ou redução do desejo sexual é a queixa mais constante nos consultórios de médicos e psicólogos.
O humor deprimido quase todos os dias, por um período de 15 a 30 dias é identificado pela sensação de vazio, tristeza e facilidade de choro, juntamente com a perda do interesse ou vibração pelas atividades do cotidiano, são características do quadro depressivo, que pode vir acompanhado por sintomas físicos: mal estar geral, cansaço, alterações do sono e do apetite, além de desinteresse sexual.
O homem ou a mulher deprimida, evita ou foge do contato físico e das habituais carícias. A atividade sexual é pouco freqüente e dificilmente a mulher refere prazer, e as falhas de ereção ou descontrole ejaculatório podem ocorrer com os homens.
Essas disfunções sexuais, incidem em quase 50% da população de homens e mulheres. Esses índices preocupantes são encontrados nos Estados Unidos, Inglaterra, Canadá e Japão, e também no Brasil, pelas pesquisas realizadas pela Fundação Osvaldo Cruz. O uso de antidepressivo pode piorar esses distúrbios sexuais, e isso requer maior atenção do médico que deve alertar da possível queda do rendimento sexual, e sugerir que nesse período o casal deve valorizar mais as trocas afetivas e sensuais e deixar de lado, no primeiro mês de tratamento, a obrigatoriedade ou preocupação com o ato sexual.
Com a melhora do quadro depressivo e a valorização do contato afetivo, o desejo vai sendo retomado e gradualmente o casal passa a se relacionar sexualmente.
O uso desses novos medicamentos para a melhora da potência, ajuda o homem depressivo a reconquistar a confiança sexual, pelo fato da sua ação prolongada de 24 a 36 horas. Isso sempre beneficia o casal.

Gazeta do Paraná
 
Carinho e Amor
Fernanda Abreu..