domingo, 24 de abril de 2011

Paz tão simples!



Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo (Romanos 5:1).
Paz tão simples!
Certa mulher havia quatro anos que se tornara viúva. Seu casamento tinha durado mais de quarenta anos e era feliz. Seu marido e ela freqüentavam as reuniões da igreja com regularida­de. E houve vezes em que ambos confessaram sua culpa diante de Deus. Eles faziam todo o esforço possível para praticar o bem, como convém aos cristãos.
E, apesar de tudo isso, ainda procuravam a verdadeira paz interior. Eles tinham um certo receio de que a fé deles não iria aguentar até ao fim. Então o marido morreu. A esperança de revê-lo novamente com Cristo tornou-se instável para esta mulher.
Reuniões evangelísticas começaram a acontecer na vizinhança. A viúva aceitou o convite de uma conhecida para assistir a uma delas. Já na primeira noite, ela se surpreendeu com a alegria e segurança com que as boas novas eram pregadas aos espectadores. A Palavra de Deus prometia a salvação, a vida eterna e a paz com Deus a todos os que con­fessassem seus pecados com sinceridade diante de Deus e recebessem o Senhor Jesus como Salvador. Será que ela já não tinha confessado seus pecados o bastante? Contudo, ela ainda não tinha paz.
“Talvez tenha alguém aqui”, disse o pregador, “que já confessou seus pecados diante de Deus e recebeu o Senhor Jesus em seu coração, mas que ainda não tem paz interior. Pare de olhar para si mesmo! Olhe para Cristo, confie nas promessas de Deus e confesse Jesus Cristo como seu Senhor diante de outras pessoas. Isso irá lhe dar a alegria da salvação definitivamente.” Era tudo o que aquela viúva precisava! Por tanto tempo vivera sem uma paz tão simples de ser obtida. A vida nunca mais foi a mesma para ela.

Carinho e Amor
Fernanda.
Fonte: http://www.apaz.com.br/todo_dia/2010/Fevereiro22.html?searched=casamento&advsearch=oneword&highlight=ajaxSearch_highlight+ajaxSearch_highlight1

sábado, 2 de abril de 2011

Casamento Cristão



O casamento cristão baseia-se no facto de ambos os nubentes crerem que o casamento é uma instituição divina, e como tal, reconhecem que o casamento partiu do coração de Deus para os homens na terra, e só Ele é capaz de tornar um casamento bem sucedido.

  É por isso importante que alguém em nome de Deus esteja presente para abençoar o casamento( trazer o bem de Deus sobre as pessoas), que o mesmo seja celebrado sobre a Palavra de Deus e que os convidados sejam pessoas que concordem com a união.
A Igreja para estas pessoas não é um lugar onde ocorrem cerimónias sociais, onde se mantém um estatuto social passando por um ritual religioso, mas crêem que ir à Igreja regularmente, é fazer parte de uma família espiritual onde Jesus Cristo é o Senhor, onde todos bebem de um mesmo Espírito, o Espírito Santo de Deus.
Ir à Igreja é prestar culto a Deus, ministrando o nosso louvor e adoração, honrando-o com a nossa vida, é ser ministrado por Deus, é estar numa escola onde se aprendem e observam verdades bíblicas determinantes para uma vida que se quer bem sucedida e harmoniosa consigo mesma com os outros e com Deus.
Assim podemos definir as seguintes características bíblicas que contribuem para um casamento bem sucedido:
  • O casamento é a união de um homem e de uma mulher que constroem em comunhão e em amor uma vida comum.
Não é bíblico o casamento entre dois homens ou entre duas mulheres, tal facto constitui uma perversão do modelo de família instituído por Deus. Tal união é considerada imoral e iníqua.
  • O casamento é a união de um homem e de uma mulher que constroem em comunhão e em amor uma vida comum.
O casamento não acontece no dia da cerimónia, apenas começa nesse dia e necessita ser construído diariamente por ambos, é responsabilidade dos casados construir uma relação sólida pelo ouvir e praticar continuo da Palavra de Deus. Se assim o fizerem, Deus promete que esse casamento estará sobre uma rocha inabalável capaz de resistir a todo o tipo de contrariedades e dias maus, pois Deus vela sobre a sua Palavra para a cumprir e sempre se torna protecção espiritual, fonte de sabedoria e solução para todos os problemas na vida daqueles que n’Ele confiam. (Mateus 7:24)
Um casamento cristão não se constrói baseado nos “ achos” dos amigos nem pelos palpites dos familiares, nem pela sabedoria popular ou experiências de pessoas que não se regem pela Palavra de Deus. ( Salmo 1:1-3)
A origem dos problemas no casamento está muitas vezes em desconhecer ou desrespeitar princípios contidos na bíblia para o casamento. Desconhecer ou desrespeitar o papel e funções do marido e da mulher, as prioridades no casamento, as hierarquias na família, a prática da comunhão e do Amor de Deus, a infidelidade a Deus do casal, pode tornar o casamento num caos!
  • O casamento é a união de um homem e de uma mulher que constroem em comunhãoe em amor uma vida comum.

A bíblia diz que Deus criou o Homem, macho e fêmea os criou. Deus não inventou o machismo nem o feminismo, estas são duas perversões naturais numa sociedade que não vive segundo o Espírito bíblico. Deus criou o homem e a mulher para serem como um só, para se complementarem com funções diferentes, com características diferentes, em respeito mútuo, de forma a que a sua diversidade e dons sejam uma riqueza para Deus e uns para os outros.

Um casamento sadio é pois fruto de decisões previamente amadurecidas pelo diálogo, pela partilha de corações, sonhos, angústias, metas e responsabilidades.
A única regra que Deus impõe é no caso de discórdia persistente, onde Deus atribui ao marido a responsabilidade de decidir em última instância, e à mulher a responsabilidade de unir-se de coração ao marido salvaguardando a unidade e estabilidade familiar.
Saber comunicar informação, sentimentos e afectos, cuidar do seu relacionamento devem ser uma prioridade para o casal.
Saber ouvir, mostrar compreensão, aceitação e amor suprem importantes necessidades de segurança interior, de confiança mútua e bem estar.
Agressão verbal, palavras venenosas, má gestão financeira e a simples indiferença são agentes corrosivos da relação matrimonial.
É importante que o casal prossiga em conhecer-se mutuamente pois ambos têm necessidades emocionais e físicas que devem ser conhecidas e respeitadas no contexto da diferença entre sexos.
Devem também estar alerta para eventuais problemas de alma. Pois muitas pessoas vão para o casamento com uma alma doente, carregando consigo uma visão distorcida de si mesmas e dos outros, fobias, receios e inseguranças, às vezes expectativas do parceiro às quais ele nunca poderá corresponder plenamente.
É por isso importante estar atento às raízes de amargura e ressentimento, a eventuais sentimentos de rejeição, ganhar coragem e confrontar essa realidade, procurando ajuda.
Se o seu casamento está em dificuldades, se a chama que existia apagou-se e demora a reacender-se, não se resigne, deixar passar o tempo poderá levar a sua relação a entrar em etapas irreversíveis, procure-nos, nós podemos ajudar por meio de aconselhamento pastoral gratuito! 
  • O casamento é a união de um homem e de uma mulher que constroem em comunhãoe em amor uma vida comum.
O amor sobre o qual o casamento cristão deve ser construído é de natureza sobrenatural e tem a sua expressão máxima na vida de Cristo. Normalmente as pessoas apenas estão habituadas ao Amor próprio que nasce com todo o ser humano, aquele amor egoísta que temos por tudo o que é nosso. Conhecem também o amor fraternal cultivado pela amizade e o Amor do tipo sensual, que atrai sexualmente. No entanto existe um Amor sobrenatural de procedência divina cuja especialidade é restaurar relacionamentos entre os homens e entre os homens e Deus. Este Amor é derramado no coração das pessoas quando têm um encontro real com Cristo na sua vida e é revelado na intimidade com Deus.
Este Amor é superiormente caracterizado em I Coríntios 13.
É um amor altruísta, que não busca o seu próprio interesse mas o interesse dos outros.
Quem é movido por este Amor, ama as pessoas independentemente do que elas mereçam, do que tenham dito acerca de nós, do seu feitio ou daquilo que tenham para nos dar.
É um Amor que nasce do nosso relacionamento com Deus e torna-se para nós uma necessidade,  praticá-lo.
A bíblia define este Amor como benigno, nunca motiva a malícia, nem a suspeição do mal, nem a chantagem. Não alimenta ciúmes nem desconfianças, não trata com leviandade, opera através do perdão incondicional, tudo é capaz de sofrer, esperar, tudo vence!
Jesus movido por este Amor disse em Mateus 5:44 e 45:
“ Amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus…”
Pegue numa Bíblia e abra em I Coríntios capítulo 13, do versículo 1 ao 13 e tome para si nota de todas as características deste Amor.
Pense de que forma pode amar o seu marido ou esposa através dessas características. Se nunca recebeu Jesus no seu coração faça-o antes de tudo. Poderá fazê-lo no nosso site em “É NOVO NA IGREJA?”, para que possa experimentar a realidade deste Amor!
Se o seu conjugue também nunca teve um encontro real com o Amor de Deus leve-o também a Jesus por meio da mesma oração e venham ambos à Igreja, Deus vai transformar a vossa vida para sempre!
  • O casamento é a união de um homem e de uma mulher que constroem em comunhão e em amor uma vida comum.
O casamento cristão visa a construção de uma só vida para duas ou mais pessoas (filhos). Não há lugar para pessoas que vivem em permanente desconfiança mútua, cada um tem as suas coisas, as suas contas pessoais, os seus interesses privados e por conveniência dormem debaixo do mesmo tecto, ou na mesma cama.
O casamento deve dar origem a uma vida onde ambos possam desfrutar de prazer, onde ambos tenham espaço para respirar e fazer o que gostam mas, a regra é como na constituição portuguesa, a liberdade e direitos de um termina onde priva o outro das suas liberdades e direitos pessoais.
 As metas devem ser comuns, não existem interesses privados onde a vida é comum, não devem por isso viver uma vida de segredos e de golpes baixos tirando proveito das fraquezas mútuas. Um lar assim será um inferno para o desenvolvimento dos filhos e um péssimo exemplo de família cristã!
A Bíblia diz que uma casa dividida contra si mesma não prevalecerá, onde cada um puxa para seu lado não se pode pedir a Deus que abençoe!
Uma casa que privilegia a sua unidade constitui-se foco da bênção e vida eterna conforme Deus promete no Salmo 133.
Uma vida em comum fala-nos também do casal ter o cuidado de viver debaixo da mesma influência benigna e orientadora do Espírito Santo de Deus. Quando todos se regem pelos mesmos princípios, ambos frequentam a Igreja e alimentam uma mesma vontade (a de Deus) torna-se fácil serem sensíveis um ao outro, obedecerem e servirem-se mutuamente. A presença de Deus sempre “desparasita” a vida das pessoas da forma de viver deste mundo, própria de todos aqueles que vivem como se Deus não existisse (vivem em pecado biblicamente).
Uma vida em comum tem também implicações na vida sexual dos dois. Pois Deus declara que também nesta área o casal deve olhar para o corpo um do outro como uma só carne, ou sua própria carne. Satisfazer o outro sexualmente é amar a si mesmo e respeitar o corpo do outro, é respeitar-se a si mesmo.
Deus criou o sexo não apenas para reprodução da espécie humana mas também para criar fortes laços de intimidade e prazer entre o casal. Banalizar o sexo, desaprová-lo, tirá-lo do contexto do casamento, desprovê-lo de significado bíblico, do afecto e do profundo amor é pervertê-lo.
Desprezá-lo numa relação conjugal é atentar contra a própria relação e propósitos de Deus.

O casamento é a união de um homem e de uma mulher que constroem em comunhão e em amor uma vida comum


Carinho e Amor
Fernanda A. Ferreira

Linda Musica..

quinta-feira, 17 de março de 2011

O Verdadeiro Amor Cristão.



O Verdadeiro Amor Cristão
por
Arthur W. Pink


O amor é a Rainha das graças cristãs. É uma santa disposição nos dada quando nascemos de novo de Deus. É o amor de Deus derramado em nossos corações pelo Espírito Santo. O verdadeiro amor espiritual é caracterizado pela mansidão e ternura, todavia, é vastamente superior às cortesias e bondades da carne.
Devemos ser cuidados para não confundir sentimentalismo humano, alegria carnal, amabilidade e afabilidade humana com o verdadeiro amor espiritual. O amor que Deus ordena, primeiramente para com Ele e então para com os outros, não é o amor humano. Não é um amor indulgente e egoísta, o qual já está em nós por natureza. Se indulgentemente permitirmos que nossas crianças cresçam com pouca ou nenhuma disciplina, Provérbios claramente diz que não as amaremos, a despeito da sentimentalidade humana e da afeição que podemos sentir por elas. O amor não é um paparicar sentimental de um para com o outro, com uma indiferença para com o nosso andar e obediência diante do Senhor. Encobrir as faltas dos outros para nos agradar na estima deles, não é amor espiritual.
A verdadeira natureza do amor cristão é um princípio justo que busca o mais alto bem dos outros. É um desejo poderoso de promover o bem-estar deles. O exercício do amor deve estar em estrita conformidade com a vontade revelada de Deus. Nós devemos amar na verdade. O amor entre os irmãos é bem maior do que uma sociedade agradável onde as visões são as mesmas. É amá-los porque nós vemos a Cristo neles, amando-os por causa de Cristo.
O próprio Senhor Jesus é o nosso exemplo. Ele não foi somente atencioso, gentil, auto-sacrificante e paciente, mas Ele também corrigiu Sua mãe, usou um chicote no Templo, censurou severamente as dúvidas dos discípulos e denunciou os hipócritas. O verdadeiro amor espiritual é, acima de tudo, fiel a Deus e inflexível para com tudo o que é mal. Nós não podemos declarar, 'Paz e Segurança', quando na realidade, há decadência e ruína espiritual.
O verdadeiro amor espiritual é muito difícil de exercitar, pois não é nosso amor natural. Por natureza, nós amamos sentimentalmente e produzimos bons sentimentos. Além disso, muitas vezes o verdadeiro amor espiritual não é recebido em amor, mas é odiado como os fariseus o odiaram. Devemos orar para que Deus nos encha com Seu amor e nos capacite a exercitá-lo, sem dissimulação, para com todos.
 

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto
Cuiabá-MT, 22 de Janeiro de 2005.

Jesus Salvador..Roberto Carlos

quarta-feira, 9 de março de 2011

A auto estima e a criança Autor(a): Elizabete Bifano



Todos os dias os pais contribuem, positiva ou negativamente, para a formação da auto-estima dos filhos.

Auto-estima é a opinião e o sentimento que cada um tem por si mesmo; o crédito e a confiança que se tem de si mesmo. Ela anda de mãos dadas com o amor próprio.

Uma auto-estima baixa leva a pessoa a sentir-se insegura, temerosa, incapaz, inadequada, sem beleza alguma (mesmo que seja linda).
Não consegue acreditar que alguém possa amá-la. Não consegue dizer não, querendo sempre agradar, importando-se mais com os outros do que consigo mesma.

A auto-estima de uma pessoa é formada ao longo da vida. Portanto, passível de modificações, quando a pessoa se conscientiza sobre sua baixa auto-estima e busca ajuda e maneiras para aumentá-la.

Entretanto, a estrutura básica da auto-estima forma-se durante a infância. A maneira como a criança é recebida e aceita na família, a forma como é tratada e as palavras que lhe são dirigidas nos primeiros anos de vida são fundamentais para que a criança construa um bom conceito de si mesma. Se recebe um feedback positivo para sua existência e comportamento, terá mais facilidade para formar sobre si mesma uma boa opinião e um bom sentimento. Mas se for sempre negativo, a opinião e sentimento formado poderá ser de desqualificação.

Sendo assim, é de suma importância a participação dos pais na formação da auto-estima das crianças. Eis algumas sugestões do que os pais podem fazer.
Demonstrar alegria pela presença e participação da criança na vida familiar, ouvindo o que a criança tem a dizer, olhando e sorrindo para ela, respondendo pacientemente às suas perguntas.

Demonstrar amor diariamente, com abraços, beijos, carinho, colocando a criança no colo, colocando-a para dormir com um beijo de boa noite e orando junto com ela.

Dirigir-lhe palavras de elogio com freqüência, dizendo que ela é uma boa criança, que a ama, destacando mais o bom comportamento do que o mau comportamento, afirmando sua inteligência, capacidade de ajudar e de fazer as coisas, sua beleza interior. Dando-lhe nomes apreciativos como princesa, boneca, campeão, vencedor.

Levando-a a Cristo, falando para ela que Deus a ama e que ela é um presente de Deus.

Carinho e Amor
Fernanda Abreu
Fonte: http://www.familiaegraca.com.br/portal/

sábado, 5 de março de 2011

Cônjuges: Amigos e Amantes




CÔNJUGES: AMIGOS E AMANTESTakayoshi Katagiri 
O conhecimento humano se triplicou por milhões no século XX. E o mais interessantes é que o que está na Bíblia há 2000 anos ou mais foi (e continua sendo) confirmado pelas pesquisas e estudos científicos sérios.

Nesta oportunidade, quero externar minha visão acerca da falência de grande parte das uniões matrimoniais, inclusive dentro de nossas igrejas. Não tenho a pretensão ou a petulância de explicar os motivos e fundamentos desta falência nestas poucas e mal-escritas linhas, mas, pelo menos, abrir a discussão sobre o assunto. Podemos continuá-lo numa outra oportunidade.

A Bíblia diz que Deus viu que o homem estava só, e fez para ele uma companheira utilizando-se de uma costela. Não foi feita a partir de um osso cabeça para comandar, e nem de osso do pé para ser pisada, mas de uma costela, que está no meio do corpo, para lhe ser igual, e de perto do coração, para ser amada. O simbolismo que envolve essa narrativa é lindo e profundo, mas que não temos tempo e nem espaço para explaná-los detalhadamente.

Cônjuges são as partes de um casal. O cônjuge do marido é a mulher, e o cônjuge da mulher é o marido. A palavra cônjuge quer dizer "debaixo do mesmo jugo". Significativo, não é mesmo? A título de curiosidade, jugos são aquelas peças de madeira ou metal e couro que são colocados sobre os animais para que puxem cargas ou carroças.

Casamento é, antes de tudo, uma instituição divina. Deus instituiu o casamento, e impôs algumas bases e diretrizes. Alguns "requisitos".

Os seres humanos são constituídos de três partes: corpo, alma e espírito. Um casamento é uma união entre estas três partes de duas pessoas de sexos opostos.

Se não houver a união entre estas três partes, o casamento tem muito poucas chances de sobreviver ao tempo...

Casamento é algo como o encaixe de duas partes de uma mesma moeda. As reentrâncias devem servir para se completar, se complementar, e não para causar brigas e desentendimentos. Num outro giro, deve haver num casamento dois elementos: sexo e amizade. Os cônjuges devem ser amigos e amantes. Não apenas amigos, mas também amantes. Não apenas amantes, mas também amigos. Num casamento deve haver sexo e amizade.

Não existem "almas gêmeas". Não existem almas que foram feitas um para o outro. Esta é uma visão poética, fantasiosa e idealista que está na visão imaginária dos apaixonados e dos cantores que vendem ilusões.

Não existem casamentos perfeitos, porque não existem homens e mulheres perfeitos. Existem casamentos que vão se aperfeiçoando a cada dia, com o aperfeiçoamento dos cônjuges. Cônjuges que vão renunciando aos seus propósitos egoístas, à sua arrogância e prepotência para se dedicar ao outro.

Muitas pessoas casam-se por paixão, que é um sentimento egoísta, uma vez que é causada por alguma coisa, e quando essa alguma coisa se esvai, ou perde o sentido, perde-se também a razão da paixão, e... do casamento.

Na verdade muitos casamentos começam errados e continuam sendo uma sucessão de erros, o que não impede, em absoluto, que uma união como essa venha a convalescer e frutificar.

Freqüentemente os futuros cônjuges se preocupam com a dúvida: "serei feliz com ele(a)?", quando o verdadeiro seria: "poderei fazê-lo(a) feliz?". Isto demonstra que querem um casamento onde sejam felizes, e não um casamento onde possam fazer alguém feliz. Isto é, queremos um companheiro, mas não queremos ser companheiros. Queremos que nossos sonhos se realizem, mas não nos preocupamos em realizar os sonhos de nossos cônjuges. Queremos, enfim, que nossos cônjuges se submetam ao nosso jugo, mas não nos preocupamos em nos submetermos ao jugo deles. Em outras palavras: queremos que nossos cônjuges nos ajudem e nos acompanhem a conseguir nossas aspirações, nossos sonhos e nossos desejos, mas não nos importamos em acompanhá-los e ajudá-los a conseguir seus sonhos, aspirações e desejos. E por aí vai...

Amar é dar maior importância à felicidade da pessoa amada do que à própria felicidade, por isto, quando nós amamos realmente alguém, nós queremos o melhor para esse alguém, mesmo quando "o melhor" não somos nós. Daí vai que quem ama realmente, mesmo que isso lhe cause um sofrimento sem tamanho, é capaz de deixar a pessoa amada ser feliz. Mesmo... que seja ao lado de outro alguém.

Gostar é um termo egoísta. Nós só gostamos daquilo que nos agrada. E quando nós amamos, amamos apesar daquilo que nos desagrada. Lembre-se: a paixão procura suprir uma necessidade do apaixonado, e o amor procura suprir uma necessidade da pessoa amada.

Percebe que as pessoas do mundo estão complemente equivocadas no que se refere ao amor, invertendo totalmente o sentido das coisas?

A maior e mais dura prova de amor que uma pessoa pode dar e receber é o tempo. O tempo é a maior e mais dura prova, o maior e mais duro teste que o amor pode, passar e receber. O que importa não é o quanto se ama, mas até quando amará. Se não houver amor depois que a paixão acabar, não haverá nada sólido que possa agregar ou conjugar duas pessoas de sexos opostos.

O nosso grande problema é que sempre queremos e esperamos que as outras pessoas ajam e reajam como nós agiríamos e reagiríamos. Os maridos esperam que suas esposas ajam como se fossem homens. As esposas querem que seus maridos ajam como se fossem mulheres. Os pais pretendem que seus filhos ajam como se fossem adultos. E os filhos esperam que seus pais ajam e reajam como se fossem crianças. É aí que começa o conflito.

Em Amós 3:3, a Bíblia pergunta se duas pessoas andam juntas se entre elas não houver acordo. Não exatamente concordância, mas acordo. Nós podemos, muitas vezes, nos submeter a situações com as quais não concordamos. Os acordos são feitos após algumas negociações. Negociações são feitas a base de exigências e concessões. Caso haja apenas exigências ou apenas concessões, não temos uma negociação, mas sim uma adesão: é do jeito que eu quero ou nada feito. Tudo ou nada.

Jesus Cristo deixou uma regra de ouro para o relacionamento interpessoal: aquilo que vós quereis que os homens vos façam, façais vós também a vós outros (Mateus 7:12). Façam aos outros o que quer que os outros lhe façam. Trate-os como quer ser tratado. Dê-lhes o que quer receber. Semeie o que deseja colher.

Avançando um pouco mais, num relacionamento conjugal, os direitos que você tem são os mesmos que você concede, e as obrigações que você impõe são as mesmas que você deve observar. Trocando em miúdos: se eu posso, meu cônjuge também pode; se meu cônjuge é obrigado, eu também sou obrigado.

Não temos o direito de exigir dos outros que façam ou sejam aquilo que nós próprios não fazemos ou não somos. Muito embora muitos o façam.

Nós criamos os nossos próprios infernos quando criamos o inferno das pessoas que estão conosco. Seja uma benção na vida de teu irmão e não uma maldição, faça com que as pessoas se agradem de sua presença, e não que a detestem.

Um outro elemento a que gostaria de fazer especial referência é em relação ao perdão. Queremos ser perdoados de nossas atitudes erradas, ríspidas, e de nossas intolerâncias. Mas nos recusamos a perdoar as atitudes erradas, ríspidas e intolerância de outras pessoas. Principalmente as de nossa própria família.

Como podemos cumprir o mandamento de Jesus Cristo de amar nossos inimigos, se somos incapazes, muitas vezes, de perdoar aqueles a quem proclamamos amar?

Sem nos darmos conta, continuamente estamos a exigir que nossos pares aceitem nossos defeitos, nossas mazelas e nossos erros (sempre tem uma justificativa e uma explicação). Mas nos recusamos terminantemente a aceitar os defeitos, mazelas e erros de nossos pares.

Jamais vamos conseguir ser felizes sozinhos. A nossa felicidade consiste em fazer com que as pessoas que convivem conosco sejam felizes. Ame seu próximo, como deseja ser amado. Lute pela felicidade das pessoas que você crê amar. Assim fazendo estará cumprindo a Lei e os profetas.

Fica difícil falarmos sobre amigos nesta época de superficialidades, futilidades e individualismo... mas... vamos lá. Normalmente, as idéias que temos sobre a amizade são aquelas transmitidas pelos poetas. Tipo: amizade é quase amor.

Não é objeto da presente dissecar ou detalhar a amizade, mas traçar um paralelo entre a amizade dentro e fora do relacionamento conjugal.

Primeiro, não tratamos nossos amigos como capachos. Não os humilhamos, não os rebaixamos, não os achincalhamos, não os expomos ao ridículo nem os exploramos. Não os tratamos como serviçais incompetentes e nem como empregados preguiçosos. Se você trata seu cônjuge como um capacho, como um serviçal incompetente, como empregado preguiçoso, se você o humilha, o rebaixa, o explora, o achincalha ou o expõe ao ridículo, você não é amigo dele...

Em segundo lugar, nós conversamos com nossos amigos, trocamos confidências, tiramos dúvidas, pedimos opiniões, respeitamos pontos de vista, damos e ouvimos conselhos. Se você não conversa com seu cônjuge, não troca confidências, não tira dúvida não pede opiniões, não respeita seu ponto de vista, não dá nem ouve conselhos, ele não é seu amigo.

Em terceiro lugar, você não agride seus amigos, não ofende, não xinga, não é áspero, ríspido, e nem espinhoso. Se você agride seu cônjuge, ofende-o, xinga-o, é áspero e ríspido ou espinhoso, não está sendo seu amigo.

Em quarto lugar, você não tem medo de ser manipulado, manobrado, explorado, chantageado ou extorquido pelos seus amigos. E por isso, pode reconhecer os erros e pedir perdão. No mínimo, desculpas. Se você tem medo de ser manipulado, explorado, manobrado, chantageado ou extorquido pelo seu cônjuge, e por isso não pede desculpas e nem perdão pelos erros e faltas que comete, então ele não é seu amigo.

A lista de comparativos é longa, extensa. Penso que nestes itens pude listar as principais características da amizade que devem estar presentes no relacionamento conjugal. Bom... deixei um item de fora: confiança. Nenhum destes elementos existe numa amizade se não existir confiança. Não existe amizade entre pessoas que não confiam uma na outra.

Você pode confiar em seu cônjuge? Seu cônjuge pode confiar em você? A gravidade da resposta revela a gravidade da pergunta.

Se seu cônjuge se apaixonar por outra pessoa, ou sentir uma atração homossexual, ele pode confiar a você este segredo? E se ele o fizer, você vai ajudá-lo ou apedrejá-lo? Com certeza vai se sentir traído, roubado, injustiçado, num primeiro momento. Mas e depois?

Qual seria a tua reação se teu cônjuge te confessasse que não está satisfeito com teu desempenho sexual?

Nós ajudamos nossos amigos, procuramos compreendê-los, entendê-los, apoiá-los...

Se não houver amizade no relacionamento conjugal, ele está fadado ao fracasso...

Sabe, nós nos afastamos dos amigos que nos tratam com leviandade, aspereza, interesse, ou qualquer outro fator negativo. Mas quanto aos cônjuges, o afastamento não é assim tão simples por causa dos "eternos laços do matrimônio". Isto faz com que sejamos um pouco (um pouco???) desleixados quanto a estes, e nos permitimos a alguns (alguns???) excessos...

Você já percebeu que nós evitamos fazer um monte de coisas aos nossos amigos? Mas não temos o mesmo cuidado quando se trata de nossos cônjuges? Isto é, nós tratamos melhor nossos amigos do que aos nossos cônjuges. E por isso, nós damos mais ouvidos aos nossos amigos do que aos nossos cônjuges. Nossos cônjuges não são nossos amigos... Uma pena.

O que eu vejo em muitos relacionamentos é uma relação de poder, uma relação de domínio e exploração... Fazendo com que uma situação irônica e trágica ocorra: duas pessoas unidas pelos laços do matrimônio, carentes de carinho, de amor, de ternura, de consolo, mas que não são capazes de amar um ao outro. Uma tem o que a outra necessita, e necessita do que a outra tem, mas existe um abismo entre elas que torna impossível olharem-se nos olhos, mesmo que estejam tão próximas que possam se tocar... Espero que não seja o teu caso, amado leitor.

Quero finalizar com uma pergunta seca e direta: você é amigo de teu cônjuge?

Falar sobre amizade no relacionamento conjugal foi mais complicado. Falar sobre relacionamento sexual, depois de tudo, é um pouco menos complicado.

No título acima, o termo "amante" não significa "pessoa que mantém um amor", tipo "ó amante de minh´alma, tu és tudo para mim". É amante no sentido de pessoa que mantém um relacionamento sexual, que tem um parceiro sexual.

Rubem Alves, em seu livro "O que é religião" (Editora Brasiliense, Coleção Primeiros Passos), fala da reificação das pessoas. Res em latim significa coisa. Daí a palavra res+publica = a coisa do povo.

Reificação de pessoas é a sua coisificação. As pessoas perdem alma, sentimentos, emoções, sonhos, aspirações... identidade... passam a ser apenas rostos, pernas, seios, bumbuns, tórax, bíceps e tríceps... objetos. Objetos dos desejos.

Recentemente eu vi uma propaganda da revista masculina playboy nas bancas. Era uma mulher nua, com os dizeres: "Garçom, me traz uma dessas". Que dizer, o sujeito pede uma mulher do mesmo modo que pede uma cerveja ou um petisco, um prato de comida. Não está preocupado pode tornar aquela mulher feliz, se pode satisfazer suas necessidades, ajudá-la a alcançar seus objetivos e resolver seus problemas, vencer seus fantasmas. Está preocupado apenas e tão-somente em satisfazer seus desejos mórbidos, descarregar suas energias eróticas, fruir e usufruir daquela mulher. Usá-la e satisfazer-se com ela. Diversão. Apenas isso.

As mulheres, por outro lado, não estão em melhor condição quando suspiram por um homem e deixam escapar: "que pedaço de mau caminho..." Não estão igualmente preocupadas se podem tornar aquele homem feliz, satisfazer suas necessidades, ajudá-lo a resolver seus problemas. Estão igualmente preocupadas em satisfazer seus desejos mórbidos, descarregar suas energias eróticas, fruir e usufruir daquele homem. Usá-lo e satisfazer-se com ele.

Para ambos, nestes casos, se preocupam apenas com o prazer que podem obter e não no prazer que podem proporcionar.

Para as mulheres mais românticas (a maioria absoluta), o sonho pode ser um marido ideal, perfeito. Um homem robusto, forte, firme, corajoso, fiel, delicado, dedicado, solícito, carinhoso, rico, humilde, um atleta sexual, preocupado com sua silhueta (leia-se "barriga"), que a defenda contra tudo e contra todos, especialmente quando está errada. Com tudo isto, nem precisa ser bonito. Se for, melhor ainda.

Aliás, as mulheres tendem pensar que podem mudar a personalidade de um homem. Que depois do casamento, conseguirão transformar o mais vagabundo dos mulherengos em tudo isto que foi colocado aí em cima...

Partindo-se do princípio de que amar é dar maior importância à felicidade da pessoa amada do que à própria felicidade, os amantes (parceiros na relação sexual) devem se preocupar mais com dar e proporcionar prazer do que desfrutar dele. E isto deve ser um propósito recíproco: ambos devem pensar e agir assim.

E aqui vai um alerta importante: uma grande parte das mulheres (inclusive dentro das igrejas) mente. Finge que está tendo e usufruindo de um prazer que não existe, somente para não magoar ou não perder o marido. Maiores detalhes somente pessoalmente.

Aí pode ser que você me pergunte como é que eu sei de tudo isto. Porque há padrões de comportamento. A maioria dos seres humanos age tal e qual a maioria dos seres humanos age. E nós formulamos nossas teorias, nossas teses e nossas leis, de acordo com a maioria, e não de acordo com as exceções. O que eu digo aqui não pode e nem deve ser tomado como algo absoluto, uma regra imutável, mas como uma referência, uma linha de raciocínio.

Amantes que não são amigos agem tal e qual homens e mulheres que se prostituem, e homens e mulheres que procuram esses outros que se prostituem: de um lado, interessados apenas no prazer que podem obter, na satisfação dos próprios desejos. De outro, fingem que estão tendo prazer, e se preocupam em proporcionar prazer para criar uma dependência, um vínculo que os faça serem procurados uma próxima vez.

Infelizmente, muito embora não existam estatísticas, temo que uma boa parte (leia: a maioria) dos casais do mundo, inclusive dentro de nossas igrejas, são apenas amantes, mas não amigos. Às vezes... nem isso.

Os amantes devem ter entre si um relacionamento sexual sadio, saudável, frutífero e... prazeroso. Se assim não for, não são amantes. Estão se prostituindo, se sujeitando a um relacionamento sexual para não perder o casamento, e não por prazer.

Para fechar o presente, somente uma pergunta cuja resposta, mais uma vez, revela a gravidade da pergunta: você tem um relacionamento sadio, saudável, frutífero e prazeroso com seu cônjuge?

Para Pessoas Românticas..

Tempo para a família - A família no carro




Escrito por Raquel Lazzarotto   

Quanto tempo você passa com a sua família dentro do seu automóvel? Você já parou para pensar sobre isso?
Estamos falando do tema “Tempo para a família”, e é o nosso dever ajudar você a encontrar alternativas para melhorar a qualidade do tempo que você passa com a sua família.
Uma das alternativas é utilizar o tempo que você e a sua família passam dentro do carro. Pode ser indo para a escola, indo para a igreja, ao supermercado ou outro destino qualquer. Pode estar só o pai ou a mãe com os filhos.

Por experiência própria percebi que muitas vezes o casal conversa, dentro do carro, e as crianças não participam; algumas vezes ficam quietas outras vezes brigam entre si, choram...  Quem nunca viveu uma situação assim? Ou ouve-se uma música alta que ninguém pode conversar?

Para casais com crianças pequenas pode-se utilizar “jogos” como:
* Vamos contar quantos carros azuis passam por nós?
* Vamos cantar juntos? Cada um pode escolher uma música.
* Vamos ouvir a continuação da história que ouvimos durante o passeio anterior? Quem vai continuar a história?

Para crianças maiores pode-se instituir um tema que poderá ser debatido e argumentado por todos. Pode ser que algum filho não queira participar, isto é comum na pré-adolescência e adolescência. Não force, deixe-o à vontade, mas coloque regras de que dentro do carro não serão aceitas brigas ou discussões, é um lugar comum para todos, de uso coletivo e ele terá que aceitar o que a maioria decidir fazer, não será obrigado a participar da conversa, poderá permanecer em silêncio. Você pode incentivá-lo a trazer algum assunto para a próxima saída.
O mais importante é o casal estar consciente que este é um momento em que a família pode estar interagindo e melhorando assim a qualidade do tempo que passa junta.
Eu, pessoalmente, tenho melhorado a qualidade do tempo com meus filhos utilizando também o momento que estamos indo para a escola, tem sido ótimo. Como passamos todos os dias pelos mesmos lugares, brincamos de contar placas, olhamos as horas no relógio da igreja, cantamos....

Percebi que as crianças ficaram mais tranqüilas, e mesmo sendo pela manhã eles têm chegado mais dispostos na escola. Lógico que alguns dias eles não querem saber de brincadeira, então coloco uma música que eles gostem, mas que seja tranqüila, e acompanhamos em voz baixa.
Estas são algumas sugestões, adapte ou crie uma que melhor se encaixe à realidade da sua família.
Boa sorte!


Carinho e Amor.
Fernanda.
Fonte: http://www.casalcristao.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=54:tempoparaafamilia2&catid=36:relacionamento&Itemid=60

terça-feira, 1 de março de 2011

Depressão e comportamento sexual


A depressão tem se constituído num problema de saúde pública, com repercussões severas para o bem estar das pessoas a os transtornos na vida familiar.
Além desses aspectos preocupantes, tem um custo elevado para o indivíduo e a sociedade, que é agravado pelas precárias condições de assistência aos portadores de depressão; exceção feita aos centros de referência que são os hospitais universitários.
O transtorno emocional é desgastante e se caracteriza por oscilações do humor, incapacidade na vida profissional e redução do envolvimento na área afetiva e sexual.
O risco de depressão em mulheres é de 20 a 25% e nos homens é de 10 a 12%. Essa diferença está vinculada a maior mobilidade psicológica da mulher e pelo fato delas demonstrarem mais facilmente seus sentimentos, independente de que os motivos sejam de alegria ou sofrimento.
O uso de anticoncepcionais, os períodos pré-menstruais e a menopausa parecem contribuir para o desencadeamento de episódios depressivos.
Os homens se mostram mais resistentes à depressão, mas por outro lado, mostram uma maior evidência de distúrbios cardiovasculares e daí morrerem 6 a 8 anos mais prematuramente que as mulheres. Eles, desde cedo, aprendem a guardar ou esconder seus sentimentos e algum órgão, e inevitavelmente algum ou órgão ou aparelho irá funcionar como caixa de ressonância de seus conflitos.
A depressão pode incidir já na adolescência, mas é entre 40 e 60 anos a sua maior incidência. Nessa fase da vida os problemas de ordem profissional, a menor escolaridade e a maior clareza das frustrações ou distúrbios na vida amorosa agravam os estados depressivos.
O comportamento sexual se mostra muito sensível a esses fatores estressantes e depressivos. A baixa ou redução do desejo sexual é a queixa mais constante nos consultórios de médicos e psicólogos.
O humor deprimido quase todos os dias, por um período de 15 a 30 dias é identificado pela sensação de vazio, tristeza e facilidade de choro, juntamente com a perda do interesse ou vibração pelas atividades do cotidiano, são características do quadro depressivo, que pode vir acompanhado por sintomas físicos: mal estar geral, cansaço, alterações do sono e do apetite, além de desinteresse sexual.
O homem ou a mulher deprimida, evita ou foge do contato físico e das habituais carícias. A atividade sexual é pouco freqüente e dificilmente a mulher refere prazer, e as falhas de ereção ou descontrole ejaculatório podem ocorrer com os homens.
Essas disfunções sexuais, incidem em quase 50% da população de homens e mulheres. Esses índices preocupantes são encontrados nos Estados Unidos, Inglaterra, Canadá e Japão, e também no Brasil, pelas pesquisas realizadas pela Fundação Osvaldo Cruz. O uso de antidepressivo pode piorar esses distúrbios sexuais, e isso requer maior atenção do médico que deve alertar da possível queda do rendimento sexual, e sugerir que nesse período o casal deve valorizar mais as trocas afetivas e sensuais e deixar de lado, no primeiro mês de tratamento, a obrigatoriedade ou preocupação com o ato sexual.
Com a melhora do quadro depressivo e a valorização do contato afetivo, o desejo vai sendo retomado e gradualmente o casal passa a se relacionar sexualmente.
O uso desses novos medicamentos para a melhora da potência, ajuda o homem depressivo a reconquistar a confiança sexual, pelo fato da sua ação prolongada de 24 a 36 horas. Isso sempre beneficia o casal.

Gazeta do Paraná
 
Carinho e Amor
Fernanda Abreu..

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

CASAMENTO NÃO É O SEPULTAMENTO DA NOSSA INDIVIDUALIDADE



CASAMENTO NÃO É
O SEPULTAMENTO DA NOSSA
INDIVIDUALIDADE

Por Josué Gonçalves

Individualidade e mutualidade. Individualidade - respeito consigo mesmo. Mutualidade - respeito com os outros. O equilíbrio entre individualidade e mutualidade é um desafio permanente na vida de um casal (liberdade e compromisso). Isto porque é difícil construir uma relação em que os aspectos saudáveis de cada um se completam, onde um e outro possam ser o que são, coexistindo duas individualidades numa parceria.        
Carl A. Whitakar,  diz que: "quanto mais você é livre para ficar com os outros, especialmente com o seu cônjuge, mais você se sente livre consigo mesmo". A questão é: Qual é o grau de liberdade e independência necessário para que a relação continue viva e abrigue possibilidades de desenvolvimento pessoal?
Verdades que todo casal precisa saber sobre individualidade e mutualidade:
1-                Deus criou o homem carente de relacionamento, com ânsia de se juntar e não passar a vida sozinho (Gn 2.18; Ec 4.9-13).
2-                Casamento não é uma chamada para o encarceramento, prisão ou escravidão, no sentido de perda total de liberdade e de individualidade. A unidade do casal não pode ser doentia. No amor não há sentimento de possessão.
3-                Se uma pessoa é dominadora (possessiva) e tolhe à liberdade do parceiro, o companheirismo deixa de existir. À medida que o amor cresce, também crescem a liberdade, a responsabilidade e o próprio amor.
4-                O equilíbrio entre a proximidade e a liberdade de cada indivíduo é uma das características mais importantes da completude.
5-                Casamento problemático é aquele em que uma das partes enxerga as horas de separação, a individualidade e o espaço como ameaças. Para essa pessoa, a individualidade significa falta de amor e descaso. Ela só se sente amada quando está ao lado do outro.
6-                O casal deve estar atento para o perigo de usar a liberdade de modo destrutivo. Adão e Eva usaram a liberdade para pecar contra Deus. O apóstolo Paulo fala sobre isso: " Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; ao contrário, sirvam uns aos outro mediante o amor.  Toda a Lei se resume num só mandamento: 'Ame o seu próximo como a si mesmo'" (Gl 5.13,14).
7-                Não podemos usar nossa liberdade para satisfazer nosso egocentrismo.
8-                Cada casal deve encontrar um grau de individualidade com sabedoria para que nenhum dos dois sofra.
9-                A Bíblia diz: "Ame o próximo como você ama a si mesmo" (Mc. 12.33). Ao exercer a sua individualidade, não deixe de ver como a sua liberdade está afetando a pessoa que você ama. Você gostaria de ser tratado com desrespeito? Lembre-se, respeito gera respeito!

Carinho e Amor
Fernanda.
Fonte: http://www.josuegoncalves.com.br/portal/

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011


AS QUATRO ESTAÇÕES DO CASAMENTO
Autor(a): Pr. Carlos Elias


Todos sabemos quais são as quatro estações do ano: Primavera, verão, outono e inverno.
A primavera é a estação das flores, o verão é a época do calor, o outono é a época das frutas e finalmente o inverno é a época do frio.
A Palavra do Senhor nos diz: "Tudo tem seu tempo determinado e há tempo para tudo debaixo do céu." (Ec 3.1).
Vejamos então como se apresentam as estações.
A Primavera
A característica mais marcante da estação é o reflorescimento da flora e da fauna. Muitos animais aproveitam a temperatura ideal da estação para se reproduzir.
Na Primavera matrimonial se reconhecerá essa estação quando chegar também o tempo de se reproduzir. "Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra" disse o Senhor (Gn 1.28).
Na primavera os dias ficam mais longos. Certamente isso poderá ser bem aproveitado: No livro dos Salmos 30:5 lemos : "...O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã".
Para os casais é sempre bom lembrar que depois do inverno a primavera há de chegar. Cantares de Salomão 2.11: "Porque eis que passou o inverno, cessou a chuva e se foi; aparecem as flores na terra, chegou o tempo de cantarem as aves, e a voz da rola ouve-se em nossa terra. A figueira começou a dar seus figos, e as vides em flor exalam o seu aroma; levanta-te, querida minha, formosa minha, e vem".
O Verão
Suas principais características são dias longos e quentes (temperatura elevada), mas também possui dias geralmente chuvosos. Por possuir dias quentes, a tendência é acontecer evaporação da águas e com isso acontecer a precipitação, ou seja, a formação das nuvens de chuva.
No casamento o verão é muito importante. No amor é preciso calor e muita intensidade, mas é preciso ter cuidado com a precipitação, não podemos permitir que ela nos apanhe desprevenidos. Geralmente no casamento quem se precipita, tem sempre algo do que se arrepender.
O Outono
O outono é a estação que marca a transição entre o verão e o inverno. O outono é conhecido como a estação das frutas. Por ser uma fase de transição entre o verão e o inverno, o outono apresenta características de ambas as estações: redução de chuvas, mudanças bruscas no tempo, nevoeiros em algumas regiões.
Entre outras características do outono, podemos citar o fato dos dias e das noites terem a mesma duração. Devemos ter muito cuidado quando no casamento chegarmos à estação do outono para que não mergulhemos na "mesmice" e corramos o risco da monotonia.
No outono matrimonial será tempo de frutificar. Ezequiel 47:12 afirma: "Junto ao rio, às ribanceiras, de um e de outro lado, nascerá toda sorte de árvore que dá fruto para se comer; não murchará a sua folha, nem faltará o seu fruto; nos seus meses, produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário; o seu fruto servirá de alimento, e a sua folha, de remédio".
O Inverno
Inverno é a mais fria estação do ano. O inverno é caracterizado, principalmente, pelas baixas temperaturas. Durante a estação, várias espécies de animais, principalmente de pássaros, migram para outras regiões mais quentes.
Se no matrimônio o casal não está atento à chegada do inverno matrimonial, as coisas podem se complicar. Pois no inverno, quando o relacionamento é frio, e tudo parece cinza ao redor, é quando um dos cônjuges acaba por escolher "migrar" para outras regiões. Vai à procura daquilo que sente falta na relação matrimonial.
Outros animais, como ursos, hibernam no inverno, reduzindo grandemente sua atividade metabólica. Em muitas regiões, pode ocorrer a incidência de neve e geadas.
Geralmente no período do inverno matrimonial somos tomados por um instinto de "hibernar". É aquela estação de nossas vidas onde não desejamos realizações, falta-nos motivação suficiente para caminhar.
Quando o inverno matrimonial chegar será preciso estar muito atento. Provérbios 20:4 diz: "O preguiçoso não lavra por causa do inverno, pelo que, na sega, procura e nada encontra".
O inverno matrimonial é um tempo que requer do casal o andar juntinho. Em Eclesiastes 4:9,11 está escrito: "Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?"
Essa é uma boa orientação para enfrentar o inverno matrimonial.
Antonio Vivaldi (1678- 1741), padre veneziano contemporâneo de Bach, que nos legou belas composições, descreveu as melodias das estações no concerto "As Quatro Estações".
"As Quatro Estações", a peça mais famosa de sua obra, faz parte de 12 concertos denominados O diálogo Entre a Harmonia e a Criatividade. "Nessa série, se acentua a tendência ao sentido pitoresco que resulta na tentativa de se expressar, musicalmente, fenômenos da natureza ou sentimentos, como a primavera, o verão, o outono e o inverno.
O que dizer das quatro estações de Vivaldi? Fantástico. Apliquemos contudo o título de sua obra ao casamento.
Primeiro o Diálogo - Sabemos que diálogo é uma conversação estabelecida entre duas ou mais pessoas. O Outono (estação do ano) é o exato diálogo do Verão com o Inverno. Com isso reconhecemos aqui a importância do diálogo também nas estações do matrimônio.
Deus propôs para o casamento o diálogo: "Não é bom que o homem esteja só" (Gn 2.18). Se Deus desejasse que a vida fosse um MONÓLOGO, Deus permitiria ao homem viver sozinho.
O diálogo entre o Marido e a Mulher, ou a falta dele, afetarão diretamente o diálogo e o relacionamento do casal com Deus. Vejamos: "Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações" (1Pedro 3.7).
Em segundo lugar a Harmonia - Em se tratando de música, e disso entendia Vivaldi, a harmonia é o campo que estuda as relações. Para que a música seja harmônica você deve obedecer a uma série de normas.
No casamento não é diferente, é preciso um cuidado profundo nas relações, para não prejudicar a harmonia.
Na música a função principal do sistema tonal é a tônica. A questão toda se resume na tônica ou seja, na aproximação (dominante) e afastamento (subdominante).
No casamento precisamos, para uma boa construção harmônica, considerar a "dominante".
Efésios 5.22 - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
Efésios 5.25 - Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela.
Analisado essa regra harmônica, e respeitada a "tônica" que nos foi colocada, não há como desafinar na relação marido e mulher.
Por último a Criatividade - Um dos principais 'combustíveis' para a criatividade é a imaginação. Pessoas criativas estão sempre dispostas a enxergar novas possibilidades e buscar novas relações entre as coisas.
A criatividade se apresenta através de duas linhas de raciocínio: o divergente e o convergente.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O Legado da Família





O Legado da Família
No temor do Senhor tem o homem forte amparo, e isso é refúgio para os seus filhos (Pv 14.26)
Autor(a): Davi e Carol Sue Merkh

Os pais têm uma responsabilidade diante de Deus de fazer tudo em seu poder, na dependência da misericórdia e graça de Deus, para transmitir um legado fiel às próximas gerações.  Para nos nortear nesta tarefa, desenvolvemos o seguinte instrumento, que é uma declaração objetiva de compromissos que nós como pais assumimos diante de Deus, junto com as responsabilidades que repassamos para nossos filhos, netos, e seus descendentes depois deles para preservar um legado de fidelidade a Deus.  O instrumento não garante absolutamente nada.  Não pretende ser uma lista legalista e inflexível.  Mas reflete o que cremos e o que gostaríamos que nossos descendentes cressem, também.  Por isso, na semana antes que os filhos casam, presenteamos esse, nosso legado, ao novo casal numa moldura especial para ser colocado em seu novo lar.
Postamos nosso legado na esperança de que você também preocupe-se com o legado que está repassando para seus descendentes, até que Jesus volte.  Adapte-o, mude-o, mas acima de tudo, reflita no legado que está deixando para os filhos dos seus filhos (Pv 13.22)
O Compromisso dos Pais para com seus Filhos
Com a capacitação de Deus, e em sua graça, nós nos comprometemos com vocês a realizar o exposto abaixo e, da mesma forma, os responsabilizamos a aplicar estes princípios em seus lares:
Prometemos a ensiná-los a Palavra de Deus, totalmente suficiente para protegê-los e provisioná-los para qualquer desafio, dirigindo vocês para as veredas da justiça;
Prometemos a discipliná-los focando a necessidade de seus corações, e dirigindo-os à graciosa provisão de Deus para salvação e santificação, por meio da obra redentora de Cristo:
   - Prometemos envolvê-los com uma instrução baseada na vontade de Deus, disciplinando vocês, a fim de que se tornem homens e mulheres que O conhecem, O temem e seguem Seus mandamentos;
   - Prometemos a castigá-los de uma forma consistente e coerente à Palavra de Deus, estabelecendo limites bíblicos, e motivando uma obediência imediata, inteira, com a convicção do que é certo, com honra, e sempre almejando uma completa restauração do nosso relacionamento;
   - Prometemos ajudá-los a descobrir o que significa viver pela graça, como filhos aceitos e amados pelo Pai Celeste, seguros de sua posição em Cristo;
Prometemos prover a vocês um lar que seja um refúgio santo, onde vocês sempre serão bem-vindos e aceitos, onde poderão ouvir a voz de Deus e caminhar com Ele. E o quanto estiver ao nosso alcance, prometemos protegê-los de sofrimentos;
Prometemos pedir perdão quando falharmos em cumprir esses e outros compromissos assumidos com vocês, buscando a reconciliação com vocês e com Deus;
Prometemos estabelecer memoriais familiares e tradições que fortaleçam nossos laços, um com o outro, e com o Senhor;
Prometemos a diligentemente transmitir a vocês uma herança profundamente cristã, a qual nós mesmos recebemos de nossos pais, avós e de nossa ascendência como um todo.
Este acordo e essas promessas nós passamos para vocês e para todos os nossos descendentes, até o fim dos tempos. Desafiamos vocês a manterem uma cópia desse legado para seus filhos, para que esses valores e princípios sejam fielmente transmitidos a cada geração da nossa família até o retorno do Senhor Jesus Cristo.
O Compromisso dos Filhos para com os Pais
As incumbências que Dave e Carol Sue Merkh transmitem a todos os seus descendentes, até o retorno de Cristo para Sua igreja.
Conscientes da graça capacitadora de Deus, nós abaixo comissionamos nossos filhos, e os filhos de seus filhos, e os filhos desses, e às demais gerações posteriores: a caminhar na presença de Deus todos os seus dias, a viver pela graça como filhos amados, a viver pela fé e não pela vista, a permitir que a vida de Cristo seja vivida em suas vidas, pelo controle do Espírito Santo, no consultar da Palavra de Deus que promove a semelhança do Senhor Jesus Cristo.
Nós incumbimos nossa família, pela graça de Deus e em Sua força:
   a permanecer constante na leitura da Bíblia e na oração individual;
   a ser fiel à igreja local onde se está congregando, contribuindo e ministrando;
   a "fazer o trabalho de um evangelista";
   a lançar sementes de edificação e não reclamar ou ser conivente com fofocas;
   a guardar seus lares contra a infiltração do mal, especialmente em escolhas de entretenimento; a guardar suas mentes e corações de tudo que é impuro ou desagrada a Cristo;
   a dar a Cristo a primazia em seus lares, e a falar sobre Ele a seus filhos todos os dias, ensinando durante todo o dia, tanto formal como informalmente.
Cabe a cada um de vocês evitar más companhias; procurar cônjuges com um proceder coerente à Palavra de Deus e compromissados com o Corpo de Cristo (Igreja); nunca contraírem matrimônio sem a expressa aprovação da sua família; honrar seus pais e avós; cuidar deles em suas variadas necessidades e quando em idade avançada; cuidar dos membros de sua família em tribulações e dificuldades. 

Carinho e Amor
Fernanda.
Fonte: http://www.josuegoncalves.com.br/portal/

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Esposas





Esposas

Uma mulher não perde seu valor como pessoa ao assumir humildemente o papel de auxiliadora. A esposa tem a incumbência de ser uma auxiliadora para seu marido. Como parceira espiritual, ajudando-o a obedecer á Palavra de Deus e a realizar seus ministérios espirituais, como companheira na tarefa conjunta de participar da obra do Criador dar continuidade as gerações: e como companheira para prover encorajamento e inspiração.

“Enganosa é a graça, e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.” (Provérbios 31h30min)

Agora, pois, minha filha, não temas; tudo quanto disseres te farei, pois toda a cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa.

A mulher virtuosa é a coroa do seu marido; porém a que procede vergonhosamente é como apodrecimento nos seus ossos.
Provérbios 12:4

Mulher virtuosa é aquela que seu marido pode confiar ate mesmo de olhos vendados.
As pessoas gostam de estar com ela, porque de seus lábios, são pronunciadas belas palavras de conforto, esperança e de amor.
Mulher que a palavra preguiça não faz parte de sua vida.
Orienta seus filhos.
Faz de Jesus seu alvo principal.

Sejam todos abençoados, em nome de Jesus.
Abraços.
Fernanda Abreu Ferreira

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

POR QUE BONS CASAMENTOS TROPEÇAM EM COISAS RUINS?



POR QUE BONS CASAMENTOS TROPEÇAM EM COISAS RUINS?
Pr. Josué Gonçalves
Outro dia, depois de ministrar para centenas de casais, quando voltava para casa perguntei para minha esposa no final: "Quantos dentre aqueles casais que participaram hoje da palestra são realmente felizes no casamento? Quantos estão vivendo de acordo com o que foi planejado por Deus?" Se você é casado, que nota você daria para o seu casamento? Você é feliz no seu casamento?
         Há um texto na Bíblia, no livro de Eclesiastes, que revela o desejo do coração de Deus para cada casal: "Goza a vida com a mulher que amas..." (Ec 9.9). Quando Deus planejou o casamento, Ele pensou em um relacionamento que proporcionasse ao casal alegria, felicidade, cumplicidade, prazer e paz. Infelizmente, com a queda (Gn 3) o homem passou a viver as conseqüências do pecado também no casamento. Mas Jesus se manifestou para trazer cura e restauração (Lc 19:10). Hoje é possível ser feliz no casamento, basta praticar os princípios estabelecidos na Palavra do Senhor, que é o nosso manual de instrução (Sl 119:105).
          Quando é que bons casamentos tropeçam em coisas ruins? Quando as expectativas não são cumpridas. Quando você se casou, o que você esperava do seu cônjuge? Todos os jovens que estão se preparando para casar, nutrem expectativas em relação ao futuro cônjuge. A jovem desenha na sua mente tudo o que ela espera daquele que será o seu marido. Muitas dizem: meu futuro marido será sensível às minhas necessidades, romântico, gentil, afetuoso, generoso, bom amante, amigo, companheiro de todas as horas, trabalhador, bom genro, etc. Não é diferente com o rapaz, que pensa: Minha futura esposa será romântica, generosa, mansa, carinhosa, boa amante, sensível as minhas necessidades, amiga, companheira e boa nora. Ai eles se casam, mas com um ano, os dois se frustram, porque nada daquilo que foi tão esperado acontece. Por quê? Uma das razões é porque na maioria das vezes os casais não praticam a arte da comunicação construtiva. Um não sabe qual é a real necessidade do outro. Quando não há diálogo, as necessidades não são conhecidas e por isso não são supridas. Bons casamentos, onde os casais evitam tropeçar em coisas ruins, são aqueles onde os dois se preocupam em manter os canais de comunicação sempre abertos.
         Nunca deixe o seu marido/esposa ficar tentando adivinhar quais são as suas carências, necessidades ou anseios. Converse, dialogue, explique, se abra. Não existe outro caminho para superar este problema a não ser através da comunicação. O que muitos não sabem, é que não basta escutar, é preciso ouvir com o seu coração o coração do outro. Ouvir com sensibilidade é se importar com aquilo que é importante para o outro.  Que bom se você acordasse amanhã perguntado para si mesmo: "O que eu posso fazer hoje para suprir uma carência ou necessidade do meu cônjuge?" Esse é um dos segredos de uma vida a dois que vale a pena ser vivida! Reflita sobre isso e compartilhe com o seu cônjuge.
Carinho e Amor
Fernanda.
Fonte: http://josuegoncalves.com.br/portal/

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

DEZ MANEIRAS DE DESTRUIR UM CASAMENTO

 

Como um casal através do abuso do poder pode destruir o casamento.
Pr. Josué Gonçalves
1.     Solicitar e exigir o centro das atenções.
Uma pessoa que só pensa em si mesmo está sendo governada pelo orgulho. Esse é o veneno que mata qualquer relacionamento. 
2.     Manipular, mandar e castigar.
A manipulação através da repreensão, desprezo, críticas, acusações e regularizações destrói o vínculo conjugal.
3.     Negar intimidade.
O cônjuge que deseja o poder muitas vezes irá criar e manter a distância do parceiro. O medo de perder o "controle" não permite intimidade. Esse tipo de abuso pode levar o parceiro ignorado a procurar calor, aceitação e amizade em outros lugares.
4.     Apenas receber
"O que eu ganho com isso?" é a pergunta na mente desse cônjuge. Algumas vezes o "recebedor" fará uso do charme, inteligência, persuasão, desaprovação ou desprazer para conseguir o que quer dos outros. A tendência de usar o cônjuge com fins egoístas, não colaborando e tentando manipulá-lo, pode destruir a auto-estima da pessoa que está sendo vítima deste abuso.
Se um cônjuge precisa sempre receber, o outro tem de se mostrar sempre liberal.
5.     Buscando o controle - o (a) controlador (a).
Os que temem que a vida possa controlá-los, no geral, viram a mesa a fim de certificar-se de que controlam os outros. O "controlador" se torna mestre em ocultar do cônjuge os seus sentimentos, intelectualizando as situações, a fim de evitar mostrar emoção. Este cônjuge priva o relacionamento da espontaneidade, no esforço de manter sua imagem de parceiro que mantém o controle.
6.     Apresentando uma imagem de retidão - o cônjuge fariseu.
Infelizmente, muitos cônjuges pensam que sua bondade lhes trará realização, alegria, paz e felicidade na relação conjugal. Esta é a razão de se sentirem compelidos a apontar as fraquezas de outros. A briga neste tipo de relacionamento é caracterizada por um egoísmo que considera apenas os seus sentimentos e opiniões pessoais. O parceiro então desanima. Em razão de nunca ser suficientemente bom, o cônjuge abusado começa a assumir o papel de "mau" no relacionamento.
7.     Mostrar-se superior.
A prioridade aqui é ser melhor que os outros. Esta atitude, lamentavelmente, se reflete com mais freqüência nos cristãos. Na realidade, o cônjuge "superior" muitas vezes se sente inadequado ou não se acha a altura do parceiro. O abusador, então, compensa o seu sentimento esforçando-se para ser mais competente, eficiente, reconhecido e útil ao outro.
O parceiro oprimido, em conseqüência, se fecha, no que diz respeito a correr riscos e compartilhar no casamento, temendo que suas palavras sejam interpretadas de maneira diferente da pretendida. Torna-se submisso, controlado, manipulado e cauteloso, procurando a todo custo evitar ferir a sensibilidade do cônjuge "superior".
8.     Buscando vingança.
Quando o cônjuge se sente desarmado e traído, sem esperança de vir a ser aceito, quase sempre busca vingar-se. O parceiro desanimado pode começar a ferir seu cônjuge verbalmente ou fisicamente, a fim de ficar quites.
Acredite, algumas pessoas mantém registros em sua mente sobre relacionamento conjugal. A vingança se torna, portanto, uma obsessão, deixando o outro cônjuge numa posição decididamente desvantajosa.
9.     Esperando demais.
Quando as coisas não vão bem no casamento, a ameaça de rejeição pode provocar desânimo no cônjuge vitimado. Esta tática de poder espera continuamente que o parceiro seja "mais e mais" e faça "mais e mais" para manter feliz o dominador. O parceiro mais fraco começa a compreender que, por mais que se esforce, jamais alcançará os padrões estabelecidos pelo "mais forte". Expectativas irreais podem intimidá-lo a ponto de fazê-lo sentir-se incapaz de vir a ser aceito um dia.
  10.                       Reter afirmação e conhecimento.
Quando deixamos de reconhecer o progresso e de apoiar a quem mais amamos, privamos o nosso parceiro da motivação que necessita para manter-se no caminho da excelência. Pegar na mão do cônjuge ou dar-lhe um abraço amável e amoroso irá operar maravilhas e ajudá-lo a melhorar cada vez mais. A espontaneidade de um beijo no rosto ou de um abraço apaixonado pode produzir o melhor dos efeitos e afirmar mais do que podemos imaginar em nosso casamento. 

Carinho e Amor
Fernanda.
Fonte: http://familiaegraca.com.br/portal/